O Parlamento assinala esta segunda-feira, em sessão solene inédita e controversa, com moldes idênticos ao que acontece no 25 de Abril, os 49 anos do 25 de Novembro de 1975. Acompanhamos aqui, ao minuto, os discursos.
O Parlamento assinala esta segunda-feira, em sessão solene inédita e controversa, com moldes idênticos ao que acontece no 25 de Abril, os 49 anos do 25 de Novembro de 1975. Acompanhamos aqui, ao minuto, os discursos.
José Sena Goulão - Lusa
Pedro Delgado Alves, deputado socialista, recorda uma declaração de Mário Soares sobre a data que hoje se assinala.
Joana Mortágua, a única deputada do Bloco de Esquerda presente no Parlamento, afirma que "Portugal despertou do pesadelo da ditadura no dia 25 de Abril de 1974. Um ano e meio depois, a 26 de novembro de 1975 o horizonte do país continuava a escrever-se em três palavra: Liberdade, Democracia, Socialismo".
A comemoração do 25 de Novembro de 1975 com uma sessão solene na Assembleia da República não reúne consenso. A Antena 1 ouviu dois historiadores a propósito da celebração inédita desta data.
Foto: Pedro A. Pina - RTP
Pela primeira vez o 25 de Novembro, passados 49 anos sobre o evento, é assinalado na Assembleia da República com uma sessão solene.
A data divide hoje sectores políticos. O país corria o risco de entrar em guerra civil depois de paraquedistas ligados à extrema-esquerda ocuparem bases áereas.
Foto: Miguel A. Lopes - Lusa
O PCP já fez saber que não vai estar presente nas celebrações de segunda-feira e acredita que o povo português acompanha o partido nessa decisão. Paulo Raimundo diz que não vai alimentar o que classifica de "grande operação em curso contra os valores de Abril".
O líder da iniciativa Liberal acha que a comemoração, pela primeira vez, do 25 de novembro é a confirmação da democracia. Rui Rocha refere que há o memso entusiasmo para celebrar o 25 de Abril ou o 25 de Novembro.
A celebração do 25 de Novembro é polémica mas o presidente da Assembleia da República diz que no próximo ano todos vão participar. Aguiar-Branco comenta as ausências da próxima segunda-feira como "emoções imediatas". O PCP não participa e acredita que os portugueses o acompanham nessa decisão.